Na época de Cristo, as pessoas estavam esperando um erro e uma falha Dele para O entregar ao Rei da época por Ele desobedecer a lei. E acredito que muitos de nós geramos em nossa vida uma rotina da vida terrena, que nos ocupa tanto, e o que nos resta de tempo, utilizamos para fazer uma rotina espiritual. Na verdade, essas duas coisas eram para ser inseparáveis, e deixaria de ser rotina, para se chamar VIVER.
Coloquemos-nos no lugar de Jesus neste momento. Chegamos à igreja para fazer o bem (uma palestra, uma caridade, uma reunião) e todos, antes mesmo que você chegasse, começassem a falar mal de você e esperando um deslize seu para lhe “crucificar”. Além de ficar olhando para você e comentando: “- Eu não disse;” “-Eu não falei;” “-Eu não avisei,... eu disse!”. Como nós reagiríamos? Acredito que muitos de nós perderíamos a paciência. Mas, vamos nos aprofundar?
Deixamos as nossas práticas espirituais, por tantos motivos: por Um jogo de futebol, deixamos de ir a missa; por Um cineminha, deixamos de ir a reunião; por causa de Um churrasco, deixamos de ir a uma pastoral para ajudar os mais necessitados; por motivo de Uma decepção, uma mágoa, uma mentira, deixamos de servir a Jesus. Esta é uma grande desculpa que o inimigo de Deus, está colocando em nossas vidas, para esfriar a nossa fé e nos levar para o cansaço espiritual. Quantos de nós já ouvimos ou já dissemos: “-Estou cansado, acho que hoje eu não vou...”! E este cansaço reflete no cansaço de amar, de fazer o bem, enfim, reflete em nossa vida.
É proibido fazer o bem? Tem dia para se fazer o bem? Diante das “saias justas” que o mundo nos impõem, não arrumemos uma desculpa para se afastar de Deus, do seu serviço. Tenha força e coragem para pedir ao Espírito Santo, a sabedoria necessária para saber como agir e falar, e só conseguimos isto quando aplicamos em nossa “rotina” a Palavra de Deus.
Fonte : Site Ejcneves.com.br